Um casal de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte - o homem, de 34 anos, e a esposa, de 29 - foi preso, pela segunda vez em um ano, suspeito de aplicar golpes de estelionato que lesaram centenas de vítimas, em Minas Gerais e outros estados.
Em maio de 2022, o casal teve os sigilos bancário e fiscal quebrados judicialmente e, foram presos temporariamente, tendo as prisões sido convertidas em preventivas. Conseguiram o direito de cumprir pena em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Até então, as vítimas eram pessoas de Minas Gerais. No entanto, agora, surgiram novas vítimas, de outros estados, que procuraram a Polícia Civil, denunciando golpes do mesmo tipo que eles estavam aplicando antes da prisão, o que gerou o novo pedido de prisão preventiva.
Segundo as investigações, os golpes eram caracterizados por passar para grupos de aplicativos de mensagens a falsa impressão de que a suposta empresa do casal tinha alta confiança para investimentos.
As vítimas entravam em contato com o suspeito, e este prometia retorno financeiro para os investimentos de mais de 100% ou, caso não se confirmassem por algum problema no mercado financeiro, teriam o dinheiro devolvido. Assim, as vítimas transferiram os valores diretamente para a conta do golpista.
As investigações demonstraram que os suspeitos incentivavam as vítimas a atraírem outros potenciais investidores, fomentando a criação de uma rede de clientes.
Em liberdade, os suspeitos continuaram a cometer o mesmo golpe, oferecendo investimentos a curto prazo, mas não cumpriam com o contrato firmado.
Diante da reincidência dos crimes, eles tiveram as prisões preventivas novamente decretadas e que foram cumpridas pela Polícia Civil de Lagoa Santa. Os dois foram levados para o sistema prisional.